sexta-feira, 23 de novembro de 2007

PPP IV 2ª versão

JUSTIFICATIVA:

A utilização de jogos e brincadeiras no processo pedagógico faz despertar o gosto pela vida e leva as crianças a enfrentarem os desafios que lhe surgirem. Brincando, a criança se diverte e cria seu próprio mundo. Ao desenvolver esta atividade com estratégias definidas, proporciona-se aos educandos o interesse em criar situações e problemas que os ajudem a desempenhar papéis desenvolvendo a sua autonomia.
Trata-se do exercício de habilidades necessárias ao domínio e ao bom uso da inteligência emocional e cognitiva. A convivência de forma lúdica e prazerosa com a aprendizagem, proporcionará à criança estabelecer relações de experiências vivenciadas com os “amiguinhos”, compreender e respeitar regras de funcionamento de um ambiente, definindo assim, uma socialização natural.
As crianças Portadoras de Necessidades Especiais como a Síndrome de Down, tem um desenvolvimento intelectual limitado, a maioria apresenta retardo mental e demoram muito mais para despertarem para o mundo presente. Apesar destas características comuns entre pessoas com Síndrome de Down, é preciso lembrar que o que, de fato caracteriza o indivíduo é a sua carga genética, para tanto necessitam de estímulos exteriores para compreender as mudanças que ocorrem no ambiente, respeitando e considerando as necessidades individuais, bem como aprendendo a socializar-se com outras crianças ditas “normais”, desenvolvendo a mente e a criatividade.
Entendendo que brincar desenvolve as habilidades da criança de forma natural e que todo o ser humano pode beneficiar-se de atividades lúdicas, tanto pelo aspecto de diversão e prazer, quanto pelo aspecto da aprendizagem, nesse contexto, analisamos a aprendizagem e a socialização desenvolvendo o cognitivo e a afetividade.

REFERENCIAL TEÓRICO:

“O brinquedo é uma das formas pelas quais a natureza optou para favorecer o desenvolvimento das etapas maturacionais pelas quais todas as crianças têm de passar.” (BOMTEMPO, ANTUNHA e OLIVEIRA, 2006, p. 31)


O brincar é uma atividade natural da criança que permite o desenvolvimento de habilidades humanas a partir da interação com outras crianças, onde elas exteriorizam seus desejos, estimulando a memória e a imaginação, visto que são capazes de transformar pequenos objetos em “espaço naves” imaginárias.
A prática lúdica num contexto pedagógico, proporciona ao educando possibilidades de desempenhar papéis , construindo e ordenando o mundo à sua volta. Ao brincar, a criança se envolve de tal maneira, que usa em suas ações, sentimentos e desejos, conseguindo juntar o pensamento, a linguagem e a fantasia.
A brincadeira não é um mero passatempo, ela ajuda no desenvolvimento das crianças, promovendo processos de socialização e descoberta do mundo. Para tanto, deverá ser desenvolvida de forma significativa, onde as crianças explorem sua capacidade motora, interaja com seus companheiros, consiga resolver conflitos e construir conhecimentos através da ação de representar. Vygotsky atribuiu ao brincar da criança, um papel decisivo na evolução dos processos de desenvolvimento humano como maturação e aprendizagem.
Assim como a atividade artística, é um conjunto de aspectos motores, cognitivos, onde brincando a criança se diverte, faz exercícios físicos, expressa-se através de múltiplas linguagens, descobre regras, toma decisões e aprende a conviver, o ato de divertir vai significar o aumento da auto-estima, o autoconhecimento de suas responsabilidades e valores, bem como a troca de informações e experiências culturais e corporais, por meio das atividades de socialização.
“Brincar é mais do que uma atividade sem conseqüência para a criança. (...) aproxima-se da arte, tendo em vista necessidade da criança criar para si o mundo às avessas para melhor compreendê-lo. Brincando, ela não apenas de diverte, mas recria e interpreta o mundo em que vive, se relaciona com este mundo. Brincando, a criança aprende!” (Vygotsky, 1988, p.81).


O brincar exige um certo desempenho de habilidades para definir suas estruturas e regras, o que faz com que o educando exercite o seu desenvolvimento mental e a atividade lingüística ao permitir o uso da fala, do pensamento e da imitação.
Com atividades lúdicas desenvolvemos várias capacidades, questionamos regras e papéis sociais. Podemos dizer que tais atividades nos leva para além do real, transformando-o através da imaginação e criatividade.
O de brincar abre para todos, uma possibilidade de entender o que nos rodeiam, dentro de um contexto do faz-de-conta. À medida que brincam juntos, crianças e adultos, são esclarecidas dúvidas em relação às regras e limites, bem como o conhecimento acerca do mundo em que vivem.
A inclusão de brincadeiras, jogos e brinquedos na prática pedagógica permite o desenvolvimento de diferentes atividades contribuintes para a aprendizagem tanto em crianças como em jovens.


”...o brinquedo, além de ser a principal atividade da criança, é também, a maneira privilegiada pela qual sua mente, suas capacidades psicológicas superiores, tais como a atenção, a memória, a imaginação e (...) a criatividade, se desenvolvem.” (Zanluchi, 2005, pág. 2)


De acordo com Vygotsky, a mediação social é o fator , a condição primeira para que os conteúdos e as formas de pensamento dadas no plano social sejam reconstituídas em membro de cada espécie.
O que se faz necessário entender que, para crianças portadoras de necessidades especiais como os Síndrome de Down, que têm um atraso do desenvolvimento, tanto das funções motoras do corpo, como funções mentais, devido a um acidente genético formando um cromossomo a mais no par 21, resultando em uma trissonomia que compromete as características físicas, devem ser educados e disciplinados como qualquer criança. Devido à agitação, é necessário maior afetividade ao educar e por terem dificuldades de compreensão, essas crianças precisam ser educadas de forma repetitiva para que assimilem com menos dificuldade o aprendizado.
A brincadeira entrará na vida da criança com down auxiliando-a no entendimento da linguagem a partir do desenvolvimento da comunicação imaginária quanto às situações criadas a partir da imitação. Quando uma criança imita um adulto, afirma Vygotsky (1998), ela estará aprendendo o comportamento desse adulto a ponto de reproduzí-lo. A interação da criança com o adulto tem elevada importância no que se refere à simbolização, a atribuição de um significado a um gesto comunicativo, pois o conteúdo desta brincadeira influenciará no desenvolvimento cognitivo e afetivo, bem como uma visão do mundo ao qual está inserida.
“A capacidade de prestar atenção em algo também é desenvolvida , e muito, graças à linguagem. Quando um adulto diz bola para a criança, ela irá procurar em seu campo visual algo que possua as características que a palavra designa, algo redondo, colorido, que pula etc. e pode agora começar centrar-se em algo, examinar, extrair de objetos e de acontecimentos sua características peculiares.” (Zanluchi, 2005, pág. 25)



Pessoas com Síndrome de Down tendem a precisar de elementos explícitos para compreender as mudanças que ocorrem no ambiente e nem sempre conseguem expressar exatamente suas sensações físicas, sentimentos ou frustrações. Essa dificuldade faz com que ela mostre por meio de comportamentos inadequados aquilo que está acontecendo com ela. Brincando, ela interage e ajusta seu comportamento junto à intervenção de um educador.

“O brinquedo é uma importante via de conhecimento, impulsionando a construção de conceitos e processos em um desenvolvimento. O brinquedo não é o aspecto predominante da infância, mas através dele a criança aprende a atuar numa esfera cognitiva que depende de motivações internas”. (VYGOTSKY,1998, p. 29)

Fátima Alves (2007) afirma que aspectos básicos como compreender regras, atender instruções, solicitar ajuda, expressar pensamentos e sentimentos de forma compreensível, desenvolver atividades individuais ou coletivas de forma adequada podem ser trabalhados na medida em que as atividades são desenvolvidas. O que nos mostra que o professor deve respeitar cada aluno, com seu ritmo de aprendizagem e saber planejar, de forma paciente, cada atividade no momento certo, para que o aluno assimile, acomode e aprenda.
Nesse sentido, a brincadeira se torna elemento essencial na construção do conhecimento, visto que, por terem anomalias hereditárias têm muito mais percepção com o material.
Pessoas com síndrome de Down têm apresentado avanços impressionantes e rompido muitas barreiras. Em todo o mundo, e também aqui no Brasil, há pessoas com síndrome de Down estudando, trabalhando, vivendo sozinhas, se casando e até chegando à universidade. A melhor forma de combater o preconceito é através da informação e da inclusão de todas as pessoas na família, na escola, no mercado de trabalho e na comunidade. Os efeitos genéticos variam de indivíduo para indivíduo. Não há exames que determinem, no nascimento, como a pessoa vai se desenvolver. Brincar é altamente importante na vida da criança, é uma atividade na qual ela já se interessa naturalmente e, que desenvolve suas percepções, sua inteligência, suas tendências à experimentação, seus instintos sociais.
Logo, para que crianças portadoras de necessidades especiais se desenvolvam da melhor maneira possível, é importante que seja encaminhada, ainda bebê, a profissionais habilitados para um programa de estimulação precoce, assim desenvolverá suas funções motoras a fim de superar dificuldades e preconceitos.

PROBLEMA:

Como os docentes da APAE-Irecê-Ba significam jogos e brincadeiras para o desenvolvimento da aprendizagem das crianças com síndrome de down?


OBJETIVO GERAL:

ü Identificar a importância do lúdico no desenvolvimento da aprendizagem humana numa perspectiva social, criativa, afetiva e cultural.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

ü Compreender as atividades lúdicas no desenvolvimento de crianças e jovens com síndrome de down;
ü Significar a importância da brincadeira na vida dessas crianças;
ü Entender sua capacidade e limitações acerca do aprendizado;
ü Perceber a brincadeira como papel fundamental na construção do imaginário.



REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

BOMTEMPO, Edda; ANTUNHA, Elsa G. ; OLIVEIRA,Vera B.; (Org.). Brincando na escola, no hospital, na rua... MILANI. D. et al. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2006.

ALVES, Fátima. Para entender síndrome de down. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2007.

ZANLUCHI, Fernando B. O brincar e o criar: As relações entre atividade lúdica, desenvolvimento da criatividade e educação. Londrina: O autor, 2005.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

PPP IV ( 1ª versão)



PROBLEMA:

Como os docentes da APAE-Irecê-Ba significam jogos e brincadeiras?

OBJETIVO GERAL:

ü Mostrar a importância do lúdico no desenvolvimento da aprendizagem humana numa perspectiva social, criativa, afetiva e cultural.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

ü Compreender as atividades lúdicas no desenvolvimento de crianças e jovens com síndrome de down;
ü Significar a importância da brincadeira na vida dessas crianças;
ü Entender sua capacidade e limitações acerca do aprendizado;
ü Perceber a brincadeira como papel fundamental na construção do imaginário.


INTRODUÇÃO:

A utilização de jogos e brincadeiras no processo pedagógico faz despertar o gosto pela vida e leva as crianças a enfrentarem os desafios que lhe surgirem. Brincando, a criança se diverte e cria seu próprio mundo. Ao desenvolver esta atividade com estratégias definidas, proporciona-se aos educandos o interesse em criar situações e problemas que os ajudem a desempenhar papéis desenvolvendo a sua autonomia.
Trata-se do exercício de habilidades necessárias ao domínio e ao bom uso da inteligência emocional e cognitiva. A convivência de forma lúdica e prazerosa com a aprendizagem, proporcionará à criança estabelecer relações de experiências vivenciadas com os “amiguinhos”, compreender e respeitar regras de funcionamento de um ambiente, definindo assim, uma socialização natural.
As crianças Portadoras de Necessidades Especiais como a Síndrome de Down, tem um desenvolvimento intelectual limitado, a maioria apresenta retardo mental e demoram muito mais para despertarem para o mundo presente. Apesar destas características comuns entre pessoas com Síndrome de Down, é preciso lembrar que o que, de fato, caracteriza o indivíduo é a sua carga genética, para tanto necessitam de estímulos exteriores para compreender as mudanças que ocorrem no ambiente, respeitando e considerando as necessidades individuais, bem como aprendendo a socializar-se com outras crianças ditas “normais”, desenvolvendo a mente e a criatividade.
Entendendo que brincar desenvolve as habilidades da criança de forma natural e que todo o ser humano pode beneficiar-se de atividades lúdicas, tanto pelo aspecto de diversão e prazer, quanto pelo aspecto da aprendizagem, nesse contexto, analisamos a aprendizagem e a socialização desenvolvendo o cognitivo e a afetividade.

REFERENCIAL TEÓRICO:

“O brinquedo é uma das formas pelas quais a natureza optou para favorecer o desenvolvimento das etapas maturacionais pelas quais todas as crianças têm de passar.” (BOMTEMPO, ANTUNHA e OLIVEIRA, 2006, p. 31)


O brincar é uma atividade natural da criança que permite o desenvolvimento de habilidades humanas a partir da interação com outras crianças, onde elas exteriorizam seus desejos, estimulando a memória e a imaginação, visto que são capazes de transformar pequenos objetos em “espaço naves” imaginárias.
A prática lúdica num contexto pedagógico, proporciona ao educando possibilidades de desempenhar papéis , construindo e ordenando o mundo à sua volta. Ao brincar, a criança se envolve de tal maneira, que usa em suas ações, sentimentos e desejos, conseguindo juntar o pensamento, a linguagem e a fantasia.
A brincadeira não é um mero passatempo, ela ajuda no desenvolvimento das crianças, promovendo processos de socialização e descoberta do mundo. Para tanto, deverá ser desenvolvida de forma significativa, onde as crianças explorem sua capacidade motora, interaja com seus companheiros, consiga resolver conflitos e construir conhecimentos através da ação de representar. Vygotsky atribuiu ao brincar da criança, um papel decisivo na evolução dos processos de desenvolvimento humano como maturação e aprendizagem.
Assim como a atividade artística, é um conjunto de aspectos motores, cognitivos, onde brincando a criança se diverte, faz exercícios físicos, expressa-se através de múltiplas linguagens, descobre regras, toma decisões e aprende a conviver, o ato de divertir vai significar o aumento da auto-estima, o autoconhecimento de suas responsabilidades e valores, bem como a troca de informações e experiências culturais e corporais, por meio das atividades de socialização.

“Brincar é mais do que uma atividade sem conseqüência para a criança. (...) aproxima-se da arte, tendo em vista necessidade da criança criar para si o mundo às avessas para melhor compreendê-lo. Brincando, ela não apenas de diverte, mas recria e interpreta o mundo em que vive, se relaciona com este mundo. Brincando, a criança aprende!” (Vygotsky, 1988, p.81).


O brincar exige um certo desempenho de habilidades para definir suas estruturas e regras, o que faz com que o educando exercite o seu desenvolvimento mental e a atividade lingüística ao permitir o uso da fala, do pensamento e da imitação.
Com atividades lúdicas desenvolvemos várias capacidades, questionamos regras e papéis sociais. Podemos dizer que tais atividades nos leva para além do real, transformando-o através da imaginação e criatividade.
O de brincar abre para todos, uma possibilidade de entender o que nos rodeiam, dentro de um contexto do faz-de-conta. À medida que brincam juntos, crianças e adultos, são esclarecidas dúvidas em relação às regras e limites, bem como o conhecimento acerca do mundo em que vivem.
A inclusão de brincadeiras, jogos e brinquedos na prática pedagógica, podem desenvolver diferentes atividades contribuintes para a aprendizagem tanto em crianças como em jovens.


”...o brinquedo, além de ser a principal atividade da criança, é também, a maneira privilegiada pela qual sua mente, suas capacidades psicológicas superiores, tais como a atenção, a memória, a imaginação e (...) a criatividade, se desenvolvem.” (Zanluchi, 2005, pág. 2)


De acordo com Vygotsky, a mediação social é o fator , a condição primeira para que os conteúdos e as formas de pensamento dadas no plano social sejam reconstituídas em membro de cada espécie.
O que se faz necessário entender que, para crianças portadoras de necessidades especiais como os Síndrome de Down, que têm um atraso do desenvolvimento, tanto das funções motoras do corpo, como funções mentais, devido a um acidente genético formando um cromossomo a mais no par 21, resultando em uma trissonomia que compromete as características físicas, devem ser educados e disciplinados como qualquer criança. Devido à agitação, é necessário maior firmeza ao educar e por terem dificuldades de compreensão, essas crianças precisam ser educadas de forma repetitiva para que assimilem com menos dificuldade o aprendizado.
A brincadeira entrará na vida da criança com down auxiliando-a no entendimento da linguagem a partir do desenvolvimento da comunicação imaginária quanto às situações criadas a partir da imitação. Quando uma criança imita um adulto, afirma Vygotsky (1998), ela estará aprendendo o comportamento desse adulto a ponto de reproduzí-lo. A interação da criança com o adulto tem elevada importância no que se refere à simbolização, a atribuição de um significado a um gesto comunicativo, pois o conteúdo desta brincadeira influenciará no desenvolvimento cognitivo e afetivo, bem como uma visão do mundo ao qual está inserida.
“A capacidade de prestar atenção em algo também é desenvolvida , e muito, graças à linguagem. Quando um adulto diz bola para a criança, ela irá procurar em seu campo visual algo que possua as características que a palavra designa, algo redondo, colorido, que pula etc. e pode agora começar centrar-se em algo, examinar, extrair de objetos e de acontecimentos sua características peculiares.” (Zanluchi, 2005, pág. 25)



Pessoas com Síndrome de Down tendem a precisar de elementos explícitos para compreender as mudanças que ocorrem no ambiente e nem sempre conseguem expressar exatamente suas sensações físicas, sentimentos ou frustrações. Essa dificuldade faz com que ela mostre por meio de comportamentos inadequados aquilo que está acontecendo com ela. Brincando, ela interage e ajusta seu comportamento junto à intervenção de um educador.

“O brinquedo é uma importante via de conhecimento, impulsionando a construção de conceitos e processos em um desenvolvimento. O brinquedo não é o aspecto predominante da infância, mas através dele a criança aprende a atuar numa esfera cognitiva que depende de motivações internas”. (VYGOTSKY,1998, p. 29)

Fátima Alves afirma que aspectos básicos como compreender regras, atender instruções, solicitar ajuda, expressar pensamentos e sentimentos de forma compreensível, desenvolver atividades individuais ou coletivas de forma adequada podem ser trabalhados na medida em que as atividades são desenvolvidas. O que nos mostra que o professor deve respeitar cada aluno, com seu ritmo de aprendizagem e saber planejar, de forma paciente, cada atividade no momento certo, para que o aluno assimile, acomode e aprenda.
Nesse sentido, a brincadeira se torna elemento essencial na construção do conhecimento, visto que, por terem anomalias hereditárias têm muito mais percepção com o material.
Pessoas com síndrome de Down têm apresentado avanços impressionantes e rompido muitas barreiras. Em todo o mundo, e também aqui no Brasil, há pessoas com síndrome de Down estudando, trabalhando, vivendo sozinhas, se casando e até chegando à universidade. A melhor forma de combater o preconceito é através da informação e da inclusão de todas as pessoas na família, na escola, no mercado de trabalho e na comunidade. Os efeitos genéticos variam de indivíduo para indivíduo. Não há exames que determinem, no nascimento, como a pessoa vai se desenvolver. Brincar é altamente importante na vida da criança, é uma atividade na qual ela já se interessa naturalmente e, que desenvolve suas percepções, sua inteligência, suas tendências à experimentação, seus instintos sociais.
Logo, para que crianças portadoras de necessidades especiais se desenvolvam da melhor maneira possível, é importante que seja encaminhada, ainda bebê, a profissionais habilitados para um programa de estimulação precoce, assim desenvolverá suas funções motoras a fim de superar dificuldades e preconceitos.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

BOMTEMPO, Edda; ANTUNHA, Elsa G. ; OLIVEIRA,Vera B.; (Org.). Brincando na escola, no hospital, na rua... MILANI. D. et al. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2006.

ALVES, Fátima. Para entender síndrome de down. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2007.

ZANLUCHI, Fernando B. O brincar e o criar: As relações entre atividade lúdica, desenvolvimento da criatividade e educação. Londrina: O autor, 2005.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2000.